Câmara terá onze vereadores na próxima legislatura
O projeto de lei foi aprovado na última sessão por seis votos a três contrários (Albecir Ribeiro, Tânia Cabral e Leandro Drumond Esteves). Os parlamentares que aprovaram o aumento de cadeiras foram enfáticos em afirmar que a lei só passará a valer na próxima legislatura e que não haverá acréscimo de repasse (hoje é de 6% do orçamento) para a Câmara devido a essa mudança. Enfatizaram que, poderá haver redução nos salários dos parlamentares, já que o repasse salarial terá que ser dividido entre onze e não mais entre os nove.
O presidente da Casa, Alselmo Prata votou a favor e lembrou que “hoje temos uma Câmara de fato e de direito, que representa a população, sendo fiscal do Executivo. Se aumentarmos de nove para onze fiscais, com esse comportamento que temos aqui, com independência, com clareza, com transparência e defendendo o direito de todos os moradores da cidade, não irá gerar nenhum custo”.
Deuty lembrou que em 2020 só Deus saberá quem irá ser eleito e quem estará representando o voto do eleitor. A vereadora Tânia Cabral, que votou contra, entendeu que há uma necessidade de se fazer um plebiscito popular para saber se a população concorda com esse aumento. Deuty lembrou que essa mudança está determinada no artigo 29 da Constituição Federal que prevê onze vereadores para cidades com até e acima de 15 mil eleitores.
Maicon Pimentel entende as críticas que estão sendo feitas sobre o aumento de vereadores, mas detalha ser preciso que as mesmas sejam baseadas em verdades e, não em boatos espalhados pela cidade ,principalmente por pretensos candidatos das próximas eleições. Antônio Marcos Santos Silva (Marquinho Pacato) já classifica de “hipócritas as pessoas que criticam, mas estão torcendo pela aprovação, pois já afirmaram que irão se candidatar na próxima eleição e com o aumento, melhora as chances de serem eleitos. Mas continuarão criticando para ganhar simpatia da população”.