Exames médicos não estão sendo feitos em Carapebus
Um exame preventivo ginecológico está demorando um ano para ter o pedido autorizado em Carapebus. E quando chega a data, não há médico para realizar. Esse grave problema foi denunciado pela população e relatado em plenário durante sessão na Câmara pelo vereador Luciano Sardinha Carvalho (Deuty).
“Para autorizar um exame de sangue leva 20 dias, para autorizar um exame de raios-X com laudo leva um mês. As pessoas estão precisando com urgência. De cada quatro pedidos de exame feito pelos médicos apenas um tem como ser realizado no laboratório do município” explicou ele. Vereadores estão conseguindo que cidades vizinhas como Quissamã e Macaé atendam os casos mais urgentes desses pedidos.
O presidente da Câmara, Anselmo Prata indagou porque a prefeitura de Carapebus não faz um convênio com Quissamã, para a realização de exames, para os casos de emergência. “Ficamos pensando que é falta de vontade política dos nossos governantes para resolver esse problema que eu entendo que seja fácil”.
Marquinhos Pacato ao falar sobre o assunto salientou que o atraso está crítico. Um pedido de exame de preventivo já chegou a ser marcado com um ano para ser realizado. E quanto chega a data não há médico no município para realizar o trabalho. “Nós temos que ter responsabilidade com o ser humano. São investidos milhões na saúde, mas a administração é péssima”.
Estradas municipais sem reparo
Aproveitando a fala, o vereador Marquinho Pacato reclamou que as estradas do município estão em estado deplorável e sem reparo. Na secretaria de Obras, o parlamentar foi informado que o município mantém contrato com duas máquinas. “Elas estão locadas pela prefeitura, mas as estradas estão intransitáveis. A desculpa é de que falta lâmina para raspagem, o pneu está furado, entre outras coisas”.
Ele lembrou ainda que os pequenos produtores rurais reclamam que o trator – recebido através de emenda parlamentar – não atende a categoria. “O trator é alugado a R$ 120,00 a hora e não é encontrado. Não atende o produtor rural de pequeno porte e nem se sabe onde pode ser achado para fazer serviço a que se destina”, concluiu Marquinho Pacato.