Farmácia municipal e transporte escolar na mira da Câmara
Falta de remédio – oficial da rede pública de Saúde – na Farmácia Popular do município e atraso na entrega de alunos das séries primarias em suas residências dentro do horário previsto são denuncias que os vereadores da Câmara de Carapebus querem averiguar sob forma de comissão. Os parlamentares querem uma solução já que por dezenas de vezes estiveram nos órgãos responsáveis (Saúde e Educação) exigindo uma solicitação para os problemas.
O vereador Antônio Marcos da Silva (Marquinhos Pacato) solicitou durante pronunciamento na sessão da Câmara que se instaure uma comissão para apurar a falta de remédios básicos solicitados. “A farmácia não possui nada O povo está agonizando. Vai ao médico, que receita um remédio e na farmácia não se encontra nada”. Lembrou que, para remédio caro o governo libera recursos, porque esses pacientes precisam utilizar e são de extrema necessidade, mas que na farmácia do município não são encontrados. “Quem não tem dinheiro para comprar, morre”.
Marquinhos Pacato pediu aos vereadores que visitem as secretarias de Saúde e de Educação e busquem informações do que está acontecendo com esses setores. Já o vereador Maicon Pimentel informou que, há um desserviço no hospital e diagnósticos errados. Como o caso de uma criança que foi diagnosticada como pneumonia. Os familiares inconformados com o diagnóstico levaram a criança para o Hospital de Quissamã onde os médicos um pedaço de giz de cera, que a menina havia ingerido. O medico que atendeu fez aspiração e após a retirada do material estranho, a pequena ficou internada em observação por um dia e posteriormente liberada, sem qualquer seqüela.
O vereador Vagner Melo informou que, recebeu uma denúncia de um médico que trabalha no local, que são orientados a receitar medicamentos que não estão inseridos na rede, porque a farmácia popular municipal não tem estoque para atender, obrigando os doentes a comprar no comércio local o produto em falta na rede. “Isso é falta de humanidade com as pessoas que estão sem condições de adquirir os remédios e ainda estão doentes”.
Luciano Deut Sardinha Carvalho lembra que nenhum vereador retirou verba - seja da Saúde ou da Educação - no orçamento deste ano, apenas remanejou de setores que tinham gastos com shows ou locação de aparelhagem para eventos. “Nenhum vereador tirou verba do contrato da Kombi ou do remédio. Existe um dinheiro para a compra de remédio e do pagamento dos veículos”. E que há uma lei de sua autoria, em que obriga a fixação na porta de cada consultório do hospital municipal de uma lista de remédios que são disponibilizados na farmácia popular, evitando assim que o médico passe uma medicação que não pode ser entregue gratuitamente ao paciente.
Transporte irregular
As kombis não estão transportando alunos de volta ás suas residencias Crianças de oito a dez anos que ficam sem condução para retornar às suas casas e os pais ficam sem saber onde estão. Alunos que eram para retornar às 12 horas em casa, acabaram sendo entregues às 15 horas. Essas são denúncias feitas pelos pais e alunos da rede municipal de ensino de Carapebus. Os vereadores querem uma justificativa e uma solução para o problema o mais rapidamente possível.