Hospital de campanha custou mais de R$ 1 milhão e não funciona
Foram aprovadas na última sessão requerimentos e indicações dos vereadores, entre eles, o pedido de informação do poder Executivo de quando será remetido o projeto de lei mencionado no TAC da Guarda Municipal, sua tramitação e providências tomadas pela administração municipal para o cumprimento do ajuste de conduta; o envio de cópia da folha de pagamento referente aos meses de janeiro, fevereiro, março e abril de todos os servidores públicos e comissionados, incluindo os professores, agentes de endemias e de Saúde. O presidente de Casa, Anselmo Prata cobrou ações reais na área de saúde já que os gastos estão altos e nada está sendo feito.
O presidente Anselmo Prata em sua fala detalhou que o diário oficial do município publicou que o hospital de campanha custou R$ 1.370.000,00. “E não sabemos se esse dinheiro contempla apenas aquela estrutura física ou o que falta ser complementado, para se ter vinte leitos comuns de enfermaria. Já falei várias vezes que esses leitos poderiam estar na Clínica de Reabilitação e no ambulatório Benedito Nunes, que estão com suas atividades paralisadas. Eu entendo que o Joelson deveria estar não em casa, mas em um leito de enfermaria e sendo observado. Convivemos já há dois meses com esse vírus, ele é muito rápido, traiçoeiro. Essa morte que sirva de alerta para as autoridades, para o secretário de saúde e que eles revejam esse protocolo”.
Anselmo pediu mais uma vez que o governo assista as famílias da cidade para que elas possam ficar em suas casas. “O que não está acontecendo da forma que deveria acontecer”. Falou da dificuldade do governo em pagar corretamente aos profissionais que estão na linha de frente do combate ao vírus. São eles funcionários da Saúde, da Guarda Municipal, Defesa Civil e do Serviço Público.
Sobre a indicação e requerimento aprovados do reajuste e atraso no pagamento dos servidores, Anselmo Prata classificou de absurdo um agente de endemia ganhar menos de um salário mínimo. “É ilegal e eles tem direito ao piso nacional da categoria, que aprovado nessa Casa, não foram contemplados assim como os agentes de saúde, que tem o mesmo direito”. O não pagamento de piso nacional, segundo Anselmo também atinge aos professores locais. “Uma usurpação dos seus direitos”.
Quanto ao plano de cargos e salários dos guardas municipais, Anselmo Prata detalha que a prefeita assinou um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) ano passado, onde o MP deu até fevereiro deste ano para que ela enviasse à Câmara esse plano. “Não cumpriu e não sabemos quando vai cumprir essa determinação. Estamos agora votando uma indicação para saber por que ela não cumpriu esse TAC e tomaremos as medidas cabíveis também”.
Anselmo pediu mais uma vez que o governo assista as famílias da cidade para que elas possam ficar em suas casas. “O que não está acontecendo da forma que deveria acontecer”. Falou da dificuldade do governo em pagar corretamente aos profissionais que estão na linha de frente do combate ao vírus. São eles funcionários da Saúde, da Guarda Municipal, da Defesa Civil e do Serviço Público.