Hospital de Campanha tem custo elevado
O presidente da Casa, vereador Anselmo Prata entende que o custo do hospital de campanha é elevado e desnecessário, reforçando sua proposta de aparelhar o Centro de Reabilitação e o ambulatório com os leitos destinados a atender os pacientes com Coronavirus. Ele juntamente com Deuty e Borginho estiveram visitando as instalações do hospital de campanha e virão que há somente seis dos vinte leitos montados e o custo do local é de R$ 1,3 milhão.
“Esses espaços são da prefeitura e só precisam montar os leitos que são apenas uma cama, com balão de oxigênio. Acredito que economizaríamos 80% do que se gastou com aquela estrutura. Pedimos a presença do secretário de Saúde para ele explicar isso, devidos os altos gastos”, afirmou Anselmo.
Lembro do custo do hospital e também do contrato com a Cootrab (de pessoal para trabalhar na prefeitura) no valor de R$ 1,02 milhão. Esse contrato não especifica se é para atender a área de Saúde ou de serviços gerais. Outro contrato citado por Anselmo Prata é com o da empresa Imex Serviços Hospitalares de R$ 360 mil. “Queremos saber se foram comprados insumos, medicamentos. Enfim, um esclarecimento. Queremos saber se chegou R$ 1 milhão doado pela Alerj ou o R$ 1,3 milhão do governo federal. Esses três contratos representam R$ 2,7 milhões. É muito dinheiro e as pessoas não estão sendo assistidas”.
Ele defendeu a necessidade de mudança no protocolo de atendimento. “O vereador Maicon Pimentel foi ao hospital com 39 graus de temperatura e com dores de cabeça e foi mandado para casa. Acho que esse protocolo tem que ser revisto. Em lugar de ficar em casa, deveria ser mantido no hospital. A evolução do vírus é tão rápida, que não dá tempo de atender. Se mudassem esse procedimento nosso amigo Joelson Jacaré não teria morrido com a doença. Acho que a pessoa que chega com febre deve ser imediatamente testado e ficar no hospital até sair esse resultado”.
Condução Coercitiva
O Procuradoria da Câmara está elaborando documento a ser encaminhado à Justiça solicitando a condução coercitiva dos secretários de Saúde e Ação Social, porque dia 21 foi o último prazo dado para que comparecessem à Casa para prestar esclarecimentos. “Temos históricos anterior que culminaram com o processo de cassação da prefeita, provando que ocorreram vários crimes. Agora os secretários teimam em não comparecer, então a Câmara vai fazer o seu papel”.