Moradores do Caxanga solicitam obras e melhorias para o bairro
Marcelo Mourão, líder comunitário do bairro do Alto do Caxanga encaminhou uma lista de reivindicações a serem implantadas e o documento foi lido pelo vereador Maicon Pimentel. Entre o principais pedidos estão o saneamento básico, já que o esgoto escorre a céu aberto, transporte coletivo que ligue a comunidade ao Centro da cidade; implantação de horta comunitária; incentivo ao jovem e a agricultura.
Ainda no documento, os moradores reivindicam um posto de saúde volante (médico e odontológica), iluminação pública, creche, uma praça com parque, asfaltamento das ruas do bairro. Já a moradora Tais reivindicou leite de soja a ser fornecido pela prefeitura, já que seu filho é alérgico a lactose. Reclamou ela ainda que há falta de medicamentos básicos e até anticoncepcional na farmácia popular. O vereador Anselmo Prata falando sobre a questão de saúde, lembrou que o município pagou R$ 8 milhões na compra de medicamentos em 2017.
Foi votado simbolicamente, indicação solicita à prefeita que faça o calcetamento das ruas da agrovila I e II, construção de um parque infantil, instalação de Posto de Saúde da Família; reforma a quadra do Alto do Caxanga; reativação das atividades do projeto Curumim; reformada e se necessário um novo guarda corpo na ponte que liga o Caxanga ao Alto do Caxanga e ampliada a capacidade da rede de esgoto. As indicações foram feitas em conjunto pelos vereadores Anselmo Prata, Deuty, Marcelo Borginho, Maicon Pimentel, Antônio Marcos Pacato e Wagner Melo.
O vereador Anselmo Prata salientou que todas as reivindicações são possíveis de serem implantadas. E exemplificou o período em que foi secretário de obras no governo Ruben Vicente tínhamos quatro caminhões pipa para atender a população, “hoje se não me engano é apenas um. A dificuldade da Cedae naquela época é a mesma da atualidade. Com menos de R$ 500 mil se resolve o problema de água. É tratar mais 40% da água e levar para os bairros”.
Lembrou que ainda na gestão de Ruben Vicente foram construídos poços artesianos em Rodagem, Praia de Carapebus, Morrinhos, Botafoguinho, Barreiros e Ubás. “Basta fazer parceria com a Cedae, usar caminhões pipas e levar água para as comunidades. O orçamento na época era de R$ 49 milhões; hoje é de R$ 130 milhões”. Quanto a moradia ressaltou que no mesmo governo foram entregue 100 casas populares e que as mesmas continuam na mesma situação, com esgoto vazando, localizadas no bairro onde não há quadra coberta, sem praça, iluminação. “Estagnou em dez anos. Não estamos pedindo para construir hotel na lua. Estamos pedindo coisas básicas para atender a população. Falta vontade política para atender”.