Vereador Deuty sofre ameaça de morte

por tania.garabini — publicado 22/06/2019 13h49, última modificação 22/06/2019 13h49
Presidência da Câmara vai solicitar segurança para os ameaçados

Em carta anônima deixada na porta de sua residência, o vice presidente da Câmara, Luciano Sardinha Carvalho (Deuty) foi ameaçado de morte. Ele é o terceiro vereador a sofrer essa violência. A presidência da Casa solicitará segurança para as policiais militar e Civil, além de apresentar denuncia junto ao Ministério Público. As ameaças surgiram logo após a instalação do processo de cassação da prefeita, por improbidade administrativa.

Segundo o vereador Deuty, essa é a segunda vez que sofre esse tipo de coação. A primeira foi em dezembro, quando da escolha da mesa diretora onde assumiu o cargo de vice presidente. Ele relata que recebeu uma mensagem de que “até dezembro deveria morrer”. “Me surpreende muito, que desde a formação da comissão processante, o vereador Anselmo sofreu uma tentativa;  o, vereador Marquinho teve um urubu com as pernas cortadas, deixado na porta de sua casa e agora na manhã de sábado, quando minha esposa foi lavar a varanda, no portão da frente encontrou uma carta”.

Ainda em sua fala, Deuty falou do teor da carta, que dizia “a primeira pessoa a ser morta seria ela, e consequentemente um filho meu, depois outro filho e por último matar o vereador Deuty”. O parlamentar assegurou que, irá cumprir o juramento que fez ao assumir o cargo de vereador em janeiro de 2017, que é de defender o povo de Carapebus. “Eu tenho fé em Deus, que nada de ruim vai acontecer não só comigo como com os demais vereadores, porque Deus está presente em cada um de nós”. E que apesar das ameaças há pessoas orando por eles. A ameaça já foi registrada na delegacia local e iniciada as investigações para apurar a autoria desse crime.

O presidente da Câmara, Anselmo Prata convocou a todos os vereadores para uma audiência com o governador Witzel para que ele coloque as secretarias de Polícia Militar e a Civil, para dar segurança a todos os vereadores e seus familiares. Segundo ele, são graves as ameaças que vem ocorrendo desde a instalação da comissão processante. “É uma ameaça aos vereadores e a família de todos nós. É uma ameaça a democracia e eu como presidente dessa Casa, tenho o dever e a responsabilidade de zelar pela integridade física de todos os vereadores. Estaremos registrando as polícias militar, civil, junto à juíza da comarca de Quissamã e o Ministério Público essas ocorrências”.