Vereadores falam de problemas na cidade na primeira sessão de 2020

por tania.garabini — publicado 19/02/2020 20h31, última modificação 19/02/2020 20h31
Todos pedem paz e união de forças para melhorar a cidade

Maicon Pimentel falou do entendimento entre ele e o vereador Marquinho Pacato, onde a amizade prima pelo respeito mútuo. Ao falar do retorno do recesso lembrou que entrou na Câmara de maneira honesta, sem comprar votos ou trocar por material de construção. “Não devo nada a nenhum vereador, a prefeito ou prefeita. Estou aqui para trabalhar para o povo. E vou votar pelo que será de melhor para a população.

Fez críticas à falta de manutenção das estradas, desassistindo a população “mesmo quando a Secretaria de Agricultura contou com um orçamento em 2018, de R$ 269 mil, já em 2019 cerca de R$ 1,4 milhão e este ano R$ 2,7 milhões e nada foi feito”.

O vereador Luciano Sardinha Deuti falou das diversas reclamações que vem recebendo sobre o desvio feito para as obras na ponte da baixada. Os buracos estão grandes, há muita lama e terra espalhada, atrapalhando o trânsito e não há iluminação em todo o trecho. “Com a chegada do Carnaval muita gente vem a nossa cidade. Precisamos reparar o local não só para os turistas mas para nosso povo que mora e precisa transitar todo dia”. Outra reivindicação do vereador Deuti é a colocação de iluminação pública na Praia. “ Nós aprovamos uma suplementação de R$ 600 mil para iluminação pública. Então é hora de investir nisso no Centro da cidade, na Praia e no desvio, porque a população precisa. Peço empenho dos colegas da base do governo para que reforcem o pedido, porque já fui na secretaria de Obras e eles falam que não tem material”

Marquinho Pacato agradeceu a todos que prestaram apoio no momento em que foi informado de seu pedido de cassação e também de perdão por qualquer erro que tenha cometido. E conclamou pela união, porque “essa política de rancor, de raiva só vai trazer prejuízo para a população”.

Wagner Mello comentou que o bairro Ubás continua enfrentando problemas desde a última tempestade registrada, quando o vento forte derrubou árvores sobre muros de residências colocando os imóveis sob risco. “Como já foi pedido à prefeitura e eles não atendem peço que todos se unam com facões e machados e ajudem a cortar esse material. Estamos vendo crianças chegar sujas nas escolas porque tem que passar por estradas enlameadas, pessoas transitando pelos matos porque a prefeitura não está dando manutenção. Lamentou o incidente durante a sessão extraordinária onde a plateia tentou invadir o plenário.

Marcelo Borginho comentou que, várias pessoas depois da sessão lhe pediram desculpas pelo incidente dizendo que, “estavam defendendo o seu ganha pão”. Explicou que é preciso desvincular o emprego de prefeitura para que fatos como esse não voltem a acontecer. “Se não for concurso público tem que dar outra alternativa para a população, para não ficar nesse círculo vicioso, com a prefeitura empregando duas mil pessoas. Como presidente da Comissão da Constituição e Justiça e da processante assisti várias pessoas que falaram do desvio de recursos da Saúde para a folha de pagamento. Um deles chegou a dizer que foi coagido a fazer isso. E eu agora como fiscalizador não vou ver tudo isso porque sou amigo de Eduardo Cordeiro ou de Christiane? Estou aqui para representar não os interesses dos meus amigos e sim da população”.

Anselmo Prata agradeceu aos pastores e líderes de igrejas que participaram do ato ecumênico realizado no dia 17 e pediu união e paz dos vereadores em favor da cidade. Falando dos acontecimentos ocorridos durante a sessão de votação para a cassação da prefeita, Anselmo pediu desculpa a todos por não ter conseguido dar prosseguimento da sessão. Relembrou que, o processo da cassação foi aberto há seis meses e interrompido pela Justiça. “Lamentamos porque todos os vereadores têm conhecimento das fraudes, dos depósitos bancários e em hipótese alguma podemos dizer que houve algum imbróglio. As provas estão explicitas e disponíveis na Justiça e no site para ser acessado por qualquer um. Eu não posso compactuar com coisas erradas, absurdas que têm provas naquele processo. Eu tenho compromisso e vou cumpri-lo custe o que custar. E não vou permitir que tumulto como aquele volte a acontecer” finalizou.

Repasse ao Fundo

Projeto de lei a incluir unidade orçamentária no Plano Plurianual e na Lei Orçamentária Anual de 2020 que serão oriundos de superávit financeiro no valor de R$ 10 mil foi aprovado por oito votos a um contrário (Tânia Cabral) destinado a atender a Câmara Municipal. Esse valor será destinado ao Fundo Orçamentário da Câmara para pagamento de serviços e trabalhos a serem realizados na Casa.